sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Lei de acesso a informação em vigor ...

         

Há muita porcaria para desfazer e constituir nosso desenvolvimento.

A educação urge como importante recurso para alterar plataformas de quaisquer que sejam as reivindicações, direitos e deveres na saúde, na segurança, no trânsito, no ensino, na moradia, na cultura, no lazer, no esporte, na qualidade de vida ... e sobretudo de estar dignamente inserido globalmente.

As mudanças com foco na educação demandam uma ansia social, um almejar, um querer sério e comprometido.

Como dizem "não existe almoço grátis", reformas sociais custam empenho, determinação e dão muito trabalho.

Nosso país ainda acredita em soluções individualizadas, setoriadas, e prejudica seu desenvolvimento com paliátivos, com assistencialismo, com bravatas e roupantes.

As riquezas estão em mãos poderosas e bem seguras, uma reforma econômica e administrativa exige mais que coragem, exige honestidade, abrir mão de lucros exorbitantes, não é pra qualquer um ... Só para os fortes ...

Saber não é poder ... nesse caso acima ...
O SABER pode alterar o poder ... Por isso ele é tão restrito ...
Esse é o paradoxo brasileiro e de muitos países em desenvolvimento.

Hoje é um dia especial pois celebramos uma atitude que garante a democracia.

Ainda sim vivemos a citação do livro de George Orwell "A Revolução do Bichos", em que em sua Constituição regia, "Todos animais são iguais, porém uns são mais iguais que os outros" ...

Magda Cunha


           Fonte: Ação Educativa
   

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Técnicas para seminários


 
Não raras vezes observei amigos apavorados com a perspectiva de montarem um seminário, seja na vida escolar ou mesmo no trabalho.
Sempre gostei de explanações, talvez por ter um temperamento viscerotônico, sempre  falante, ter feito três anos de teatro e ter uma intimidade maior com o público. Acabava sempre oferecendo-me para ser  porta voz da equipe.
Intuitivamente organizo minhas falas próximo dessas dicas, lembro-me da apresentação sobre o desenvolvimento infantil, da disciplina de Psicologia da Educação, para profa. Penha, no primeiro ano na Faculdade Oswaldo Cruz, e que ao final a mesma disse-me ter ficado surpresa com minha postura, e que havia prendido a atenção da turma.
Falar de forma clara, envolvente e objetiva não é tarefa de outro mundo. Um pouco de humor e sem dúvida uma aparência calma ajuda bastante.
Esse artigo traz técnicas fáceis de montar seu roteiro para explanações.
Gosto muito das matérias do site Administradores.com, acompanho e indico pela qualidade dos textos e relevância das matérias abordadas.

Magda Cunha

Fonte: Administradores.com

Como preparar uma apresentação encantadora?

Se você está precisando apresentar algo na universidade ou no seu trabalho, é bom ficar atento a algumas dicas para surpreender seu público.

Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br
Apresentação. Por mais que essa palavrinha cause verdadeiros calafrios em algumas pessoas, todas, independente da área, precisam apresentar algum trabalho em um momento de suas vidas.
Quando estamos na universidade ou atuando em determinadas áreas profissionais, fazer uma apresentação torna-se algo ainda mais frequente. No entanto, muitos sentem dificuldade para transmitir o conteúdo e transformam esse momento em um verdadeiro suplício para quem está assistindo e para ele mesmo.
"Traduzir para o papel uma ideia não é uma tarefa fácil. Por isso, constantemente vemos boas ideias não serem bem transmitidas. Às vezes fica uma repetição de textos que cansam o leitor e no final não entregam o que prometeram", lembra Manuela Baraad, sócia da Bistrô de Ideias, empresa especializada em preparar apresentações.
Caso você tenha se identificado com a situação acima, calma, temos uma boa notícia: não é preciso nascer com um dom para fazer boas apresentações. Muito se deve ao treino e a união entre o visual e a forma como o conteúdo é transmitido. "Quando tudo funciona em perfeita sintonia, a mensagem ganha mais força e clareza. O padrão visual tem um papel muito mais importante que apenas a estética da apresentação. É ele que direciona o tom da comunicação e ajuda a atrair a atenção do expectador", ressalta Manuela Baraad.
Imagem: Thinkstock

Acadêmicas x profissionais
Muitos não sabem, mas as construções das apresentações profissionais e das acadêmicas seguem a mesma linha de preparo. As diferenças irão aparecer dependendo do assunto que será abordado.
"Por exemplo, uma apresentação acadêmica tende a ter um conteúdo mais denso e extenso e por isso será mais técnica que uma apresentação profissional. Já nas apresentações profissionais atuais, um dos pré-requisitos é que deve ser apresentada em cada vez menos tempo, porém com a mesma qualidade. Isto exige uma maior utilização de recursos visuais, imagens impactantes e foco na informação principal", ressalta a especialista Manuela.
Os torturadores das apresentações
Sem sombra de dúvida, as imagens de clip-art, excesso de textos e exagero nos efeitos visuais são alguns dos grandes torturadores nas apresentações de PowerPoint. No entanto, não são apenas eles.
"Podemos destacar também a falta de objetividade. Apresentações muito grandes, beirando muitas vezes a prolixidade, cansam o leitor e na maioria das vezes poderiam passar a mesma mensagem, explorando melhor a informação a ser passada. O tempo destinado a uma apresentação faz parte do sucesso dela", destaca a sócia da Bistrô de Ideias.
Criando apresentações encantadoras
As apresentações de Steve Jobs sobre os lançamentos da Apple eram memoráveis e conseguiam prender e encantar a todos que assistiam. E o segredo delas estava em transmitir um conteúdo aparentemente complexo em algo simples e marcante.
"Jobs e sua equipe foram capazes de dissecar informações técnicas chegando à raiz da questão e transformando tudo em uma imagem que diz tudo sobre o produto. A Apple conseguiu apresentar o MacBookAir apenas mostrando que cabe em um envelope e o IPod dizendo quantas músicas cabiam em seu bolso, sem cair na tentação de apresentar todos os seus detalhes técnicos", afirma Manuela. E a especialista deixa uma reflexão bem simples sobre o assunto: "A tentação de mostrar os mínimos detalhes é enorme, principalmente para aqueles que estão envolvidos no projeto, mas para quem está assistindo terá o mesmo impacto?".
Dicas para montar sua apresentação
Com a colaboração da Manuela Baraad, o portal Administradores elaborou algumas dicas para você fazer excelentes apresentações. Lembre-se, o tempo de preparação de uma boa apresentação irá depender do tamanho e da informação que será desenvolvida.
Confira abaixo: 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Bullying tem remédio ...



bullying entre garotos

Quem já não sofreu com brincadeiras de mau gosto dos colegas da escola, turma do bairro, clube ou qualquer outro  agrupamento social?

Existe uma diferença tênue entre brincadeira de mau gosto e humilhação, constrangimento e provocações que denigrem a imagem da pessoa, provocando problemas emocionais importantes e consequências desastrosas.

O bullying é  justamente essa ação, que afronta a auto estima alheia, de forma continua e crescente, prejudicando a convivência social saudável.

Como traço perturbador o bullying  apresenta a intolerância, o não saber lidar com as diferenças,  a perversidade, a violência física  e emocional.

Infelizmente esse comportamento doentio cresceu também na internet e através das redes sociais, mensagens de celular e  emails, perseguem , rotulam e discriminam, com uma amplitude muito maior.

Para aplacar esse mal a Secretaria de Educação distribuiu um material desenvolvido pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), para banir o bullying e orientar as escolas na transformação desse fenômeno social, trazendo dignidade e respeito às convivências entre os alunos.

É notório que  a vítima do bullying apresenta menor capacidade de lidar com situações vexatórias, carece de apoio familiar e escolar, e por conseguinte é maior o resultado negativo dessas "brincadeiras enviesadas", que deixam marcas pra toda a vida.

A auto-defesa está fortemente ligada a auto-estima do seres em questão, quanto menor a segurança emocional, menor a chance de sair dessa situação sem comprometimento psicológico. A escola e a família são fortes aliados para reverterem essas consequências, dando-lhes apoio e suporte.

Seja você também parceiro divulgue esse trabalho! Diga não ao bullying ...

Magda  Cunha


Fonte: Secretaria da Educação



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Psicose Infantil X Inclusão

Trabalhei na Educação Infantil com inclusão de crianças psicóticas e aprendi muito sobre como elas percebem o meio e respondem a ele.
Não é tarefa fácil, tinha quinze alunos, uma auxiliar e as idades variavam de quatro a seis anos.
Mesmo assim as vezes a situação saía de controle, pois não tínhamos as respostas, nem manual de instrução para aquela situação problema.
Tudo que fazíamos era  sob orientação de profissionais, porém o inusitado estava ali a espreita.
Cada dia era um desafio, uma demanda, um propósito e algumas frustrações eram inevitáveis.
O que achei mais difícil foi o meu auto-controle, não  misturar emoção, enxergar a situação de forma estruturada, agir imparcialmente.
A inclusão exige compreensão do perfil do aluno, orientação de especialistas que o atendem, cooperação dos alunos da turma e suas famílias, adaptação dos conteúdos didáticos/tempos/espaços e sobre tudo amor a profissão.
 
Magda Cunha
 
 
 
 
 
 
 

Estudo do IP aponta que crianças com psicose produzem conhecimento particular


Mariana Grazini / Agência USP de Notícias
Crianças com psicose são capazes de construir um conhecimento particular ainda pouco explorado, mostra estudo da psicanalista Izabel Abreu. A pesquisadora analisou casos clínicos de dois dos seus pacientes com um quadro de psicose infantil a fim de entender melhor a maneira como eles assimilam informação no contexto escolar. Os dados serviram de base para o mestrado“Como você sabe?”: o conhecimento e o saber na psicose infantil apresentado no Instituto de Psicologia (IP) da USP.
Orientada pelo professor Rinaldo Voltolini, a pesquisa buscou inicialmente discutir as maneiras como se dá o conhecimento e o saber e como é pautada a inclusão escolar dessas crianças. O interesse na educação, portanto, partiu de tratamentos clínicos já encaminhados por Izabel. “São garotos que produzem o conhecimento de modo particular já que se relacionam com a linguagem e nossas referências culturais de um modo particular também”, explica a psicanalista. Os tratamentos, iniciados na infância, continuam até hoje para esses pacientes.

O que é psicose?

Ao caracterizar a própria psicose infantil, Izabel esclarece que a ausência de referências de tempo e espaço é comum. Conceitos básicos e familiares a outras crianças já na escola, como mês, dia, longe e perto, precisam ser construídos cuidadosamente por aqueles que sofrem de psicose. A necessidade de se situar em meio à sociedade faz com que essas crianças desenvolvam iniciativas próprias para a produção de conhecimento.Izabel relata que seus pacientes encontravam segurança ao elaborar mapas da cidade de São Paulo, anotar diariamente a temperatura ou ainda traçar rotas de ônibus.
“Esses referenciais que podem soar estranhos servem de ancoragem para sujeitos que frequentemente encontram-se à deriva”, completa a psicanalista.
A pesquisa foi realizada em três partes. A primeira delas é composta por uma discussão teórica sobre a diferença entre o conhecimento e o saber, segundo a psicanálise. Izabel explica que, resumidamente, o saber se relaciona ao pensamento inconsciente e o conhecimento pode ser acumulado. A segunda parte explica o que é a psicose infantil a partir da teoria psicanalítica. Por último, a dissertação de mestrado articula os casos, as teorias e os impasses da inclusão na escolarização e no contexto coletivo.

Inclusão escolar

A questão da inclusão escolar também é polêmica e relativa entre crianças com psicose. A autora do mestrado defende que os casos dos pacientes precisam ser analisados individualmente. A presença de uma criança com psicose em um meio escolar regular depende da gravidade de sua condição e do acompanhamento de um psicólogo. Ao mesmo tempo em que alguns desses garotos se adaptam à lógica mais comum de aprendizado, outros podem se desorganizar muito com as demandas escolares.
Izabel diz que é muito difícil para as escolas regulares se encaixarem às individualidades desses alunos. A psicanalista tem consciência que, como alunos, as crianças com psicose tendem a não se destacar. No entanto, o interesse delas por detalhes, padrões e pela precisão fazem delas ótimas pesquisadoras. Essa habilidade pode ser mais bem explorada em escolas especializadas nesses casos.
Além disso, esses sujeitos se beneficiam muito do encontro com alguém que pode não saber, pois isso lhes dá a chance de construir seu próprio saber. No entanto, o acompanhamento terapêutico é necessário por permitir que esses garotos desenvolvam suas pesquisas acompanhados de alguém que dê sustentação ao saber deles de maneira apropriada.

Repercussão

Com seus estudos, Izabel pretendeu enfatizar a importância das pesquisas particulares que os psicóticos realizam, ainda mais no ambiente escolar. O assunto, pouco tratado, ajuda professores a levar em consideração que a construção do conhecimento desses jovens é particular e diferente.Os professores devem ser estimulados a dar sequência às perguntas pouco convencionais, que podem levar a criança psicótica a diversos outros raciocínios relevantes.
“A produção de um conhecimento próprio permite essas crianças a poder saber sobre si, poder saber fazer como o outro e a fazer frente a esse outro mais invasivo”, encerra a psicanalista.

Mais informações: email belrabreu@gmail.com, com a pesquisadora Izabel Abreu

Reciclagem guia completo

A reciclagem está ao alcance de todos.
Na verdade ela é um conjunto de hábitos para descartarmos o lixo que produzimos.
Cada qual tem uma classificação apropriada e uma forma de aproveitamento.
É mais que obrigação de todos esse procedimento, é um dever para com a saúde do Planeta.
O nosso mundo precisa de cuidados, um deles é o manuseio correto desses resíduos, para não poluírem, economizarem matéria prima, transformarem-se em novos produtos e renovarem  o meio-ambiente.
Encontrei no link abaixo este belo material para que possamos entender e participar da coleta seletiva.
Cada um fazendo sua parte tornarão posssível um Brasil viável ecológicamente.
Bom trabalho e mãos a obra!
Magda Cunha


FONTE: Biblioteca Virtual

Especial: RECICLAGEM [06/2012]

Reciclar é muito importante. Ainda mais em tempos em que os recursos naturais já estão escasseando e a quantidade, cada vez mais crescente, de lixo e de resíduos descartados tem posto a nossa saúde e a do nosso planeta em risco.
Em dados divulgados pelo IBOPE, em 31 de maio último, 86% da população brasileira concorda que a reciclagem do lixo é um dever de todos, porém apenas 26% declarou que recicla sempre ou frequentemente. A pesquisa ainda mostra que as pessoas com idade entre 35 e 75 reciclam mais. As mais jovens, na faixa dos 20 aos 24 anos, reutilizam mais materiais. Para essa pesquisa, foram ouvidas 10.368 pessoas entre julho de 2011 e fevereiro de 2012.
Todos nós somos capazes de fazer a nossa parte e estimular a reciclagem. Em nossas próprias casas e locais de trabalho, podemos selecionar o lixo que é reciclável do que não é, encaminhando-o para os locais adequados de destinação (coleta seletiva, cooperativas, pontos de recepção, etc). Quando essas formas de recepção e coleta não existem em quantidade suficiente ou simplesmente não existem na sua região, é sempre possível reunir forças na sua comunidade, bairro ou condomínio e pressionar as autoridades para ativar esses equipamentos, ou ainda para criar alternativas independentes que visem aproveitar o lixo reciclável.
Neste especial você verá quais materiais separar para a reciclagem e para onde levá-los. Além disso, falaremos sobre casos específicos como o lixo eletrônico, o óleo de cozinha, entre outros.

O que pode e o que não pode ser reciclado

Abaixo, apresentamos algumas tabelas com informações sobre o que pode ser e o que não pode ser reciclado. Repare que cada tipo de resíduo possui uma cor diferente da mesma forma que você encontra nas lixeiras destinadas aos recicláveis. Essa atribuição por cores não é mero acaso. Ela facilita a identificação do local certo para o depósito dos resíduos. Assim, as lixeiras azuis são sempre destinadas aos papéis, as vermelhas aos plásticos e assim por diante.
No Brasil, as cores das lixeiras para recicláveis e outros tipos de resíduos foram definidas pela Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001.

PAPEL
Pode ser recicladoNão pode ser reciclado
- jornais;
- revistas;
- impressos em geral;
- caixas;
- papelão;
- cartolinas;
- embalagens limpas (envelopes, sacos de papel, etc);
- papeis usados para escrita (cadernos e rascunhos, aqueles utilizados em escritório);
- aparas;
- embalagens longa vida (leite, sucos, etc).
- etiquetas e fitas adesivas;
- papel celofane (é biodegradável);
- papéis sanitários (higiênico e papel toalha usados);
- papéis ou papelão com gordura ou restos de comida;
- fotografias;
- bitucas de cigarro;
- papéis metalizados (embalagens de bolachas e salgadinhos);
- papéis laminados (com alumínio);
- papéis plastificados;
- papéis encerados ou impregnados com substâncias impermeáveis (fax, carbono ou outros papéis encerados);
- papel vegetal.
Entenda melhor:
Você pode até pensar: “nossa, eu sei que papel sujo ou engordurado não pode ser reciclado; mas por que tantos outros também não podem?”. Há uma explicação para isso. Aqueles que são recobertos com outro tipo de material (como plástico, alumínio ou algum tipo de impermeabilizante) são de difícil reaproveitamento no processo de reciclagem e isso pode acarretar em problemas no produto final.
A exceção é a embalagem longa vida que, apesar de ser composta por camadas de plástico, papel e alumínio, ainda pode ser reciclada. O seu processo de reciclagem é mais complexo e, por consequência, mais caro que os de outros tipos de papel. Mas apesar disso, existem iniciativas, como a Recicloteca e a Rota de Reciclagem, que atuam na reciclagem deste tipo de material.
Aliás, o mesmo papel pode ser reciclado entre 7 a 10 vezes pois, a cada reciclagem, as fibras de celulose vão se degradando.
Cuidados antes de destinar para a reciclagem:
Devem estar limpos, secos e, de preferência, não amassados. Isso não quer dizer que papéis amassados não sejam recicláveis; mas como os lisos apresentam um volume maior, têm maiores chances de serem reciclados. As caixas devem estar desmontadas.

PLÁSTICO
Pode ser recicladoNão pode ser reciclado
- embalagens de uso doméstico em geral (alimentos, bebidas, cosméticos, higiene, limpeza, etc);
- embalagens Pet (garrafas de refrigerantes, óleo de cozinha, etc);
- canos e tubos de PVC;
- tampas;
- sacos e sacolas;
- brinquedos;
- copos descartáveis;
- utilitários e utensílios domésticos (potes, baldes, escovas, tubos de canetas esferográficas, etc);
- plásticos em geral;
- isopor.
- adesivos;
- cargas de canetas esferográficas (exceto o tubo, que é reciclável);
- placas de raio X;
- acrílico;
- espuma;
- embalagens plásticas metalizadas (salgadinhos, biscoitos, etc);
- embalagens à vácuo;
- películas (papel filme e similares);
- fraldas descartáveis e absorventes;
- cabos de panela;
- plásticos termofixos (utilizados na indústria eletroeletrônica e na produção de alguns computadores, telefones e eletrodomésticos).
Entenda melhor:
O isopor, apesar de muitos o considerarem impróprio para reciclagem, pode ser reciclado. Porém, esse processo ainda é realizado em poucas cidades do país, como São Paulo e Curitiba. O isopor reciclado só não pode ser reutilizado na embalagem de alimentos, mas seu uso é aplicado na construção civil e indústria de plásticos.
Os plásticos termofixos são aqueles que, uma vez moldados, não podem ser fundidos e remoldados de novo, portanto não são recicláveis mecanicamente.
Cuidados antes de destinar para a reciclagem:
Devem estar limpos e sem tampa.

METAL
Pode ser recicladoNão pode ser reciclado
- latas de bebidas e alimentos;
- enlatados em geral;
- ferragens;
- chapas;
- fios elétricos;
- arames;
- panelas e bandejas;
- embalagens marmitex;
- embalagens de produtos de limpeza;
- alumínio;
- cobre;
- aço.
- esponjas e palhas de aço;
- latas de aerosóis;
- latas de produtos tóxicos (tintas, inseticidas, pesticidas, etc);
- pilhas e baterias (normais e alcalinas).
Entenda melhor:
Pilhas e baterias não podem ser recicladas normalmente e, tampouco, enviadas para o lixo comum. Elas precisam de um tratamento especial, pois são compostas por metais pesados e substâncias tóxicas que podem prejudicar o meio ambiente e a nossa saúde. Clique aqui para saber onde levar suas pilhas e baterias usadas.
A palha de aço não é reciclável porque se decompõe facilmente e quase não gera resíduos.
Cuidados antes de destinar para a reciclagem:
Devem estar limpos. As tampas devem ser pressionadas para dentro. Podem estar amassados.

VIDRO
Pode ser recicladoNão pode ser reciclado
- garrafas;
- recipientes em geral (copos, jarras, etc);
- frascos em geral (alimentos, remédios, perfumes, etc);
- fragmentos e cacos dos itens citados anteriormente.
- lâmpadas;
- espelhos;
- ampolas de medicamentos;
- vidros temperados;
- louças;
- refratários (pirex);
- cerâmicas;
- porcelanas;
- óculos;
- vidros especiais (tampa de forno, micro-ondas);
- cristais;
- tubo de televisão e válvulas;
- vidros de automóveis.
Entenda melhor:
O espelho é recoberto, numa de suas faces, por uma camada de prata, alumínio ou amálgama de estanho. A adição dessas substâncias impedem a reciclagem do vidro, cujo processo inclui a fundição em altas temperaturas. Nesse caso, se fosse feito com cerâmica, louça ou porcelana, estes dificilmente seriam fundidos, resultando em prejuízos ao produto final (como quebras e fragmentos).
Em geral, os vidros acrescidos de substâncias químicas, visando usos específicos (como proteção ao sol), acabam inviabilizando a fabricação de novos vidros. Os vidros laminados (de automóveis) também encontram dificuldade na reciclagem.
O caso das lâmpadas e tubos de televisão será melhor explicado no tópico sobre lixo eletrônico.
Cuidados antes de destinar para a reciclagem:
Devem estar limpos, estejam inteiros ou quebrados. Se estiverem quebrados, devem ser embalados em jornal, papelão ou plástico bolha para não ferir quem for manipulá-los.


Pilhas, baterias, lâmpadas e lixo eletrônico

Pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes são consideradas resíduos perigosos pelas normas brasileiras, pois liberam elementos tóxicos que podem prejudicar o meio ambiente e a nossa saúde. Por essa razão, precisam ter um destino especial e não podem ir para o lixo comum ou serem destinados à reciclagem.
No Brasil, o descarte de pilhas e baterias é regulamentado pela Resolução CONAMA 401/2008, que estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio (substâncias prejudiciais à saúde) para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado.
A resolução também diz que os estabelecimentos que comercializam esses produtos, bem como a rede de assistência técnica autorizada pelos seus fabricantes e importadores, deverão receber dos usuários as pilhas e baterias usadas, respeitando o mesmo princípio ativo, sendo facultativa a recepção de outras marcas, para repasse aos respectivos fabricantes ou importadores. Existe um tratamento específico para pilhas e baterias, cujo material é reaproveitado em novos produtos.
O ideal é cada vez mais diminuir o uso de pilhas e baterias comuns, seja com aparelhos mais econômicos, pilhas e baterias alcalinas ou recarregáveis. E cuidado com as baterias e pilhas piratas! Elas podem ser mais baratas, mas duram menos e podem conter dez vezes mais mercúrio do que aquelas vendidas legalmente.
As lâmpadas que emitem gases nocivos, como o mercúrio, não podem ser recicladas e precisam de descarte especial. São as lâmpadas fluorescentes, de vapor de mercúrio, vapor de sódio e de luz mista. Não há perigo quando elas estão inteiras, porém, quando se quebram acabam liberando mercúrio na atmosfera, com o risco de contaminar água e solo, além de causar sérios danos à nossa saúde (se ingerido ou inalado, pode atacar o sistema nervoso). Devem ir para coletores específicos e enviadas para empresas credenciadas que tratam esse tipo de resíduo.
As lâmpadas incandescentes não oferecem grandes impactos ambientais, mas não podem ser recicladas. Dessa forma, devem ir para o lixo comum.
Pilhas, baterias e lâmpadas são parte de uma categoria cada vez mais crescente: a do lixo eletrônico. Aliás, lixo eletrônico é qualquer aparelho ou componente eletrônico que não tem mais uso e vai ser jogado fora, correndo o risco de contaminar o meio ambiente por conter componentes tóxicos em sua estrutura. São os celulares, os televisores e seus componentes, os rádios, os DVDs e os CDs, eletrodomésticos em geral, e muitos outros.
Caso tenha interesse em entender melhor como são compostos detalhadamente as lâmpadas, as pilhas, as baterias e demais lixos eletrônicos, assim como o seu processo de reaproveitamento, recomendamos a leitura de “Resíduos Sólidos”, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, indicado no tópico “Saiba mais sobre reciclagem e destinação de resíduos” deste especial.
Lixo eletrônico


Como descartar corretamente as pilhas, baterias, lâmpadas e lixo eletrônico

Os links abaixo reúnem entidades e locais, em todo o Brasil, que recebem pilhas, baterias, lâmpadas e demais componentes do chamado lixo eletrônico.
Lembramos que a maior parte dos locais indicados é gerenciada por entidades independentes de governos e administrações públicas. Em caso de dúvidas ou reclamações, procure falar com seus responsáveis diretos ou com a agência ambiental de sua região, a fim de verificar se os procedimentos do local estão de acordo com a legislação ambiental.

E-LIXO MAPS
www.e-lixo.org
Ferramenta de busca, desenvolvida para o mapeamento e cadastramento de postos de coleta e reciclagem de lixo eletrônico em todo Brasil
Na página da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, há uma lista de entidades e locais para efetuar o descarte do lixo eletrônico
PROJETO CIDADÃO ECO
www.cidadaoeco.com.br
Retira materiais, mediante agendamento, nas regiões localizadas na cidade de São Paulo e na Grande ABCD
CEMPRE - COMPROMISSO EMPRESARIAL PARA RECICLAGEM
www.cempre.org.br/LocaisReciclagem.php
Mais opções para levar os seus resíduos tecnológicos em São Paulo e outras localidades no Brasil
Iniciativa conjunta de fabricantes e importadores de pilhas e baterias portáteis para o recolhimento de resíduos em postos localizados em vários pontos comerciais do Brasil
O Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática da Universidade de São Paulo promove a coleta de lixo eletrônico, que deve ser agendado pelos contatos indicados no link acima
Esse é um projeto que surgiu em 2008 que realiza trabalhos voluntários para educar na coleta, reciclagem e reaproveitamento de lixo proveniente da informática

O que fazer com o óleo de cozinha usado?

Ele é um dos produtos domésticos mais danosos ao meio ambiente. Só para se ter uma ideia do seu potencial poluente, apenas um litro de óleo de cozinha pode contaminar até um milhão de litros de água. Além disso, ao atingir o solo, o óleo facilita a sua impermeabilização, fazendo com que ele não absorva tanto a água das chuvas e, consequentemente, as enchentes sejam mais frequentes. Os efeitos negativos também se estendem para a atmosfera, pois quando o óleo de cozinha usado se decompõe ocorre a emissão de metano, um gás que também causa o efeito estufa.
Existem algumas organizações que se dedicam à reciclagem de óleo de cozinha. O ideal é colocar o óleo usado em frascos bem vedados (como garrafas Pet) e entregá-lo a uma delas. Este material tem sido destinado à fabricação de sabão, tintas, vernizes, massa de vidro e produção de biodiesel. Quando não for possível encaminhar para a reciclagem, é preferível encaminhar o frasco com o óleo para o lixo comum, sem o risco de que ele seja despejado no esgoto.
O Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, em seu site, fornece endereços para a entrega do óleo de cozinha usado.
O site do Instituto Akatu também disponibiliza uma receita de sabão a partir do óleo de cozinha usado. É ideal para quem não tem acesso fácil a um coletor especializado e quer evitar o descarte do óleo, reutilizando-o em algo sempre útil, como é o sabão.
RECEITA DE SABÃO
Material utilizado:
- 5 litros de óleo comestível usado
- 2 litros de água
- 200 ml de amaciante
- 1 Kg de soda cáustica em escama(NaOH)

Passo-a-passo:
1) Coloque a soda em escamas no fundo de um balde cuidadosamente.
2) Coloque, com cuidado, a água fervendo. Mexa até diluir todas as escamas da soda.
3) Adicione o óleo cuidadosamente. Mexa.
4) Adicione o amaciante. Mexa novamente.
5) Mexa até formar uma mistura homogênea.
6) Jogue a mistura em uma fôrma e espere secar bastante.
7) Corte as barras e pronto!

Dicas:
- Quanto mais o sabão curtir, melhor ele fica.
- Todo cuidado é pouco. A soda, em contato com a pele, poderá causar queimaduras. Portanto, adote procedimentos de segurança como uso de luvas, óculos de segurança e tenha à mão materiais de primeiros socorros em caso de acidentes.

Mais dicas sobre destinação de óleo de cozinha e para onde levá-lo:
- Ecóleo: www.ecoleo.org.br
- Óleo e Óleo: www.oleoeoleo.com.br
- Bioauto: www.bioauto.com.br/2012/
- Lirium: www.liriumreciclagem.com.br
- Óleo pra vida: oleopravida.blogspot.com.br
- Cooperativas que recebem óleo usado na cidade de São Paulo (site da Prefeitura de São Paulo): www.prefeitura.sp.gov.br

Higienização em objetos recicláveis precisa ser feita com cuidado

Alguns resíduos precisam estar bem limpos antes do seu descarte para que seja possível o seu reaproveitamento. Uma reportagem do programa Antena Paulista (Rede Globo), veiculado em 6 de maio, dá dicas sobre como preparar os materiais que irão para a reciclagem.

Mais lugares para levar os seus materiais recicláveis

- Locais onde recebem recicláveis
www.recicloteca.org.br/QuemRecebe.asp
O site Recicloteca disponibiliza uma ferramenta para busca de locais onde recebem materiais recicláveis
- Plastivida (Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos)
www.plastivida.org.br
Encontre coletores e recicladores de plástico em todo o país
- Rota da Reciclagem
www.rotadareciclagem.com.br
Mapa nacional de pontos de reciclagem de embalagens longa vida (Tetra Pak)
- Ecopontos de São Paulo
www.prefeitura.sp.gov.br
Iniciativa realizada pela Prefeitura Municipal de São Paulo, os Ecopontos são espaços onde os cidadãos podem depositar gratuitamente pequenos volumes de entulho (até 1 m³), grandes objetos (móveis, poda de árvores etc.) e resíduos recicláveis

Saiba mais sobre reciclagem e destinação de resíduos

Aqui você encontra informações riquíssimas sobre reciclagem de resíduos. Muitas delas foram nossas fontes nesse especial.
- Biblioteca Virtual - Ecologia e Meio Ambiente
www.bibliotecavirtual.sp.gov.br
- Biblioteca Virtual - Tempo de Decomposição do Lixo
www.bibliotecavirtual.sp.gov.br
- Cadernos de Educação Ambiental - Resíduos Sólidos
www.ambiente.sp.gov.br
- Cadernos de Educação Ambiental - Guia Pedagógico do Lixo
www.ambiente.sp.gov.br
- CEMPRE - Compromisso Empresarial para Reciclagem
www.cempre.org.br
- CEMPRE: Tem lixo que não é de se jogar fora (folheto)
www.cempre.org.br
- CETESB: Destinação de resíduos urbanos do Estado de São Paulo
www.cetesb.sp.gov.br
- Comissão Poli-USP Recicla
www3.poli.usp.br
- Instituto GEA
www.institutogea.org.br
- Prefeitura de São Paulo: Programa de Coleta Seletiva
www.prefeitura.sp.gov.br
- Recicloteca
www.recicloteca.org.br
- Secretaria Estadual do Meio Ambiente - Coleta Seletiva: Como Fazer?
www.lixo.com.br
- Setor de Reciclagem
www.setorreciclagem.com.br

C R E Mario Covas

FONTE: Secretaria da Educação

29/08/12
C.R.E. Mario Covas oferece atendimento aos servidores e professores da rede estadual
Local possui acervo de volumes para aprofundamento de estudos



Inaugurado em 2002, o Centro de Referência em Educação Mario Covas é um espaço destinado à excelência na disseminação da informação educacional. Vinculado à Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores Paulo Renato Costa Souza, da Secretaria da Educação, o local conta com mais de 40 mil documentos informatizados disponíveis para consulta, entre livros, revistas e jornais de acesso público, que podem ser conferidos por funcionários e educadores da rede estadual, além de pesquisadores e estudantes de cursos superiores.


O espaço também oferece atendimento presencial e online aos participantes de concursos públicos, onde os interessados podem consultar informações referentes à bibliografia dos certames. Maria Salles, coordenadora do C.R.E Mario Covas, comenta a importância do auxílio. “Nós nunca podemos nos esquecer dos profissionais da educação e dos participantes dos concursos, eles estão espalhados pelo Estado inteiro”, ressaltou.

O C.R.E. também conta com o serviço de empréstimo de livros a distância, onde o docente realiza o cadastro no site para receber orientações de como receber as publicações na sua própria região.

Memorial da Educação

No local, também é possível visitar o Memorial da Educação onde encontram-se objetos da história da educação estadual, além de uma seção destinada à exposições temporárias. Com visitas monitoradas, o espaço é utilizado por educadores e alunos para reflexão do desenvolvimento do processo escolar.

Outros Projetos

O C.R.E Mario Covas também coordena o programa “Sala de Leitura”, visando a capacitação dos professores que serão responsáveis pelo conteúdo a ser aplicado no ambiente, além de supervisionar toda a infraestrutura desenvolvida em conjunto com todas as unidades da Secretaria.

“Recentemente, nós tivemos uma orientação presencial com quase 1.500 professores. Esse programa iniciou em 2009 e a preocupação é que toda escola tenha um ambiente de leitura e de pesquisa”, declara Maria Salles.    

Faça a sua visita!

O C.R.E Mario Covas está localizado na Avenida Rio Branco, 1260, Campos Elíseos, São Paulo, com horário de funcionamento das 8h às 17h. O atendimento deve ser agendado previamente por meio dos telefones (11) 3225–5100 ou 3225-5101.

Biblioteca na sala de aula

Fonte: regiaonoroeste.com

Lei obriga escolas públicas e privadas a ter biblioteca

Portal O Povo

clique para ver a foto em tamanho real

Agora, todas as escolas são obrigadas a ter biblioteca. A lei foi sancionada pelo presidente Lula e foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União, 28/05/2010.
A regra agora é que as escolas, tanto as públicas, quanto as privadas, tenham pelo menos um título por aluno matriculado.
Essas instituições terão um prazo máximo de dez anos para instalarem os acervos de livros, documentos e materiais        videográficos.
Também no "Diário Oficial", há publicada uma lei que autoriza a instalação de salas de aulas em presídios, onde devem ser realizados cursos do ensino básico e profissionalizante.
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Todo estímulo à leitura é válido, quanto maior for a  aproximação do objeto ao leitor, maior a chance de manuseio e a tomada de gosto pelo hábito da leitura.
De 2000  para cá temos observado um movimento que estimula essa formação. Várias livrarias abriram espaço ao público infantil e investiram num ambiente alegre, convidativo e confortável.
Esse seguimento é promissor e a vendagem tem crescido expressivamente.
Nisso observo a reação de um país de analfabetos funcionais, carente de atitude e sua estratégia para  modificar a sociedade em gênero, número e grau.
Sendo no crescimento expressivo do gênero  de leitores, em número ascendente de pessoas com potencial reflexivo e  grau de letramento de alfabetizados.
Tudo isso leva tempo, certamente iremos colher os frutos daqui há algumas décadas...

Contraponto ...

Porém não é só o livro na mobília da sala de aula que mudará esse cenário, há muito o que se fazer para a leitura estar presente nesse ambiente.
Isto é, esse hábito, como qualquer outro, vem pelo ver, pelo ouvir, pelo observar e, aí sim,  é introjetado nas pessoas.
De nada contribuirá essa estratégia se estiver esvaziada de propostas leitoras, e  sem  a contribuição de profissionais preparados, envolvidos e voltados para a incitação desse perfil.
Fica a dica.
 
Felizmente o  país  já iniciou esse caminho... No meio do  caminho tinha uma pedra ... Dizia Carlos Drummond de Andrade ... No nosso haverá muitos leitores ...

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
 
 
Magda Cunha  e  Dalton Cunha
 
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Turmas de alfabetização terão minibiblioteca em sala de aula a partir de 2013

Essa estratégia está contida no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, programa que será lançado pelo Ministério da Educação (MEC)
 

Fonte: Agência Brasil, Educação na mídia
 
A partir de 2013, todas as salas de turmas de alfabetização de escolas brasileiras terão uma minibiblioteca com cerca de 25 livros de literatura para estimular o hábito da leitura desde o início da trajetória escolar. Essa estratégia está contida no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, programa que será lançado pelo Ministério da Educação (MEC), cujo objetivo é garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos ao concluírem o 3º ano do ensino fundamental. Serão 10 milhões de livros para as 400 mil classes de alfabetização que existem no país.

Os detalhes do programa foram apresentados pelo secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari, a representantes de ministérios da Educação dos países ibero-americanos, reunidos em Salamanca (Espanha) para o Congresso das Línguas na Educação e na Cultura.

De acordo com o secretário, apesar de o programa ainda não ter sido lançado oficialmente, 5.100 municípios (de um total de 5.564 cidades, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e todos os estados já aderiram ao pacto que, além da distribuição de materiais didáticos, prevê a formação de professores alfabetizadores com distribuição de bolsas de estudos e avaliações periódicas para medir o nível de alfabetização dos alunos ao fim do 3º ano do ensino fundamental.

A primeira edição da prova que irá medir o nível de alfabetização dos estudantes do 3º ano do ensino fundamental está prevista para ser realizado em novembro de 2014. Será a primeira vez que uma avaliação oficial vai apurar essa informação.

No ano passado, o Todos pela Educação aplicou um exame amostral para aferir a alfabetização de alunos da mesma faixa etária. Os resultados da Prova ABC apontaram que mais de 40% dos alunos que concluíram os três primeiros anos do ensino fundamental não tinham a capacidade de leitura esperada para essa etapa.

“Não basta ter uma bandeira bonita. É fundamental que os entes federativos possam prestar contas em relação a esse compromisso que assumiram. É uma avaliação muito mais daqueles que se comprometem do que das crianças”, disse Callegari.

O investimento anual total do pacto será R$ 1,3 bilhões. A capacitação dos professores alfabetizadores, que será feita por 36 universidades públicas, está programada para começar em fevereiro de 2013. O custo com a compra e distribuição de materiais didáticos - incluindo os livros de literatura que ficarão nas salas de aula - será R$ 340 milhões.

Os representantes dos ministérios da Educação presentes ao encontro apontaram que a alfabetização é um gargalo para todos os sistemas de ensino dos países que participam do evento. Com apoio da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o grupo planeja organizar um novo encontro exclusivamente para debater o tema e a experiência brasileira poderá servir de inspiração.

Redes educativas


Uma maneira atrativa, prazerosa de estudar, realizar pesquisas e tirar dúvidas sobre os assuntos escolares.
 
Essa rede social está crescendo e modificando a forma de interagir com o conhecimento, pois alia conteúdo a culturas diversas, num tempo e espaço virtual contínuo e permanente.
 
A semelhança com o facebook é a porta para o sucesso, pois já tem a aprovação garantida do gosto jovem, e por que não dizer de todas as idades.
 
Aprender de forma lúdica, conectado à internet parece até brincadeira.
 
Magda  Cunha


                                     
FONTE: Nathalia Goulart, na Veja.com

Parece Facebook, mas não é: são as redes educativas


Edmodo: rede social voltada para professores e alunos tem quase 10 milhões de usuários (Reprodução)


Seus usuários trocam mensagens, compartilham fotos e comentam atividades recentes. Até parece o Facebook, mas não é. Nesse território, os usuários têm um único assunto: educação. São as chamadas redes sociais educativas. Elas funcionam como uma rede social virtual, mas são mais seguras – o que agrada professores e escolas – e tornam o aprendizado mais interessante para a geração que já nasceu conectada à internet. Além disso, permitem aos pais dar uma espiadinha na rotina escolar dos filhos. “Queremos tornar a escola mais colaborativa, divertida e social”, diz Shivanu Shukla, fundador da Teamie, uma rede nascida em Singapura que já mira o mercado brasileiro.

Por enquanto, uma das poucas redes internacionais que disponibilizam conteúdo em português é a Edmodo, sucesso nos Estados Unidos. Nascida em 2008 no Vale do Silício, na Califórnia, já recebeu 47,5 milhões de dólares em investimento (25 milhões no último mês) e soma hoje mais de 9,8 milhões de usuários espalhados por quase 100.000 instituições de ensino. O número representa apenas a centésima parcela de usuários do Facebook, mas é considerado um feito e tanto em matéria de ambientes dedicados exclusivamente ao ensino. Conta Jeff O’Hara, um dos fundadores da plataforma: “A ideia surgiu enquanto eu trabalhava na área de TI de uma secretaria de educação. Vi que muitas redes sociais e sites de vídeo eram bloqueados, e comecei a pensar em alternativas. Percebi que a educação precisava de um espaço só seu.”

O funcionamento da Edmodo, da Teamie e dos demais serviços nascentes é bastante parecido. Em geral, o professor se inscreve na plataforma – que pode ser gratuita ou paga, dependendo da empresa desenvolvedora e dos recursos oferecidos –, cria comunidades para os cursos que ministra em determinada instituição de ensino e, em seguida, “adiciona” seus alunos, franqueando o acesso deles à rede. A partir daí, em um ambiente restrito, é possível compartilhar mensagens, material didático, textos e livros e também criar fóruns de discussão (confira o funcionamento das redes no quadro abaixo). Tudo isso é exibido em uma espécie de linha tempo, bem semelhante à do Facebook. Os estudantes podem entregar trabalhos pela ferramenta, e o professor pode atribuir as notas ali mesmo. Para os docentes, é oferecida ainda uma biblioteca virtual, onde é possível organizar livros, textos e artigos interessantes a cada disciplina. Caso um estudante use a rede para fins não educativos, os professores têm autonomia para deletar comentários impróprios ou arquivos indesejados. “Sabemos que a segurança e a privacidade são imprescindíveis nesse campo da educação”, diz Nic Borg, cofundador da Edmodo. De fato, o medo de perder o controle da situação é preocupação permanente dos docentes.

A bem-sucedida experiência internacional da Edmodo entusiasmou o professor de história Rodrigo Abrantes, do Colégio Joana D’Arc, de São Paulo. Desde o início do ano letivo, ele vem integrando a rede social a seus cursos. “Fiquei empolgado com a possibilidade de intercâmbio de ideias e compartilhamento de conteúdos e experiências em um ambiente virtual especificamente escolar”, conta. O trabalho tem fluido bem, principalmente nos anos finais do ensino médio. “Em uma aula de atualidades, por exemplo, os livros didáticos ficam defasados rapidamente. Com a ajuda da internet, fica mais fácil compartilhar material complementar com os alunos.” Entre as ferramentas que fazem mais sucesso nas aulas de Abrantes está o quiz, aquele jogo de perguntas e respostas. Se um ponto da matéria não foi bem assimilado pelos estudantes, o professor cria testes on-line que ajudam a fixar o conteúdo e, de quebra, treinar para o vestibular. “Não digo que eles me pedem para passar dever de casa, mas eles se empolgam mais em responder questões na internet do que no papel.”

Estudantes e professores não são os únicos empolgados com as novas ferramentas. Estudiosos também veem com bons olhos as redes sociais educativas. “Esses sistemas permitem uma experiência educacional mais maleável, no sentido de que o professor pode adaptá-la segundo as necessidades da classe. Além disso, ela extrapola os muros da escola. O estudante passa a estar ‘conectado’ ao saber mesmo fora do período de aula”, diz Christopher Quintana, especialista em tecnologia da educação da Universidade de Michigan. Outro ponto positivo: sites como o Edmodo permitem a participação dos pais, mantendo-os atualizado sobre as atividades escolares dos filhos. “Nosso objetivo é criar uma comunicação transparente entre família e escola para que toda comunidade escolar acompanhe de perto a evolução dos estudantes”, diz Shivanu Shukla, da Teamie.

O entusiasmo dos especialistas com os serviços, contudo, não deve ser compreendido como aprovação total. “Tudo ainda é muito novo, e não houve tempo para a medição de impactos”, diz Quintana. “É preciso evitar exageros, como avaliar que esta é a salvação para todos os males da educação.” Em resumo: é preciso dar tempo ao tempo e às redes para avaliar a capacidade de inovação delas no campo da educação. O estudioso lembra ainda que nem todos os conteúdos se adaptam bem ao formato. “O professor precisa ter discernimento para saber quando alguma interação precisa ser real, não virtual.”

Na esteira da Edmodo, outras redes vicejam. Há, por exemplo, serviços voltados ao ensino superior. É o caso do Lore. Criada por quatro jovens amigos, a rede já é acessada por estudantes de mais de 600 universidades, majoritariamente nos Estados Unidos. “Percebemos que, para fortalecer os laços sociais, existia o Facebook; para estreitar relações profissionais, o LinkedIn. E para as relações acadêmicas?”, diz Hunter Horsley, criador do Lore. Não existia alternativa à vista. Ou os estudantes criavam comunidades fechadas no Facebook ou trocavam mensagens por meio de grupos de e-mail. “Mas era tudo improvisado”, diz Horsley. O criador compara o Lore ao Facebook da fase original (mas sem a eleição da “garota mais quente”, que marcou o nascimento do site de Mark Zuckerberg), quando só estudantes de Harvard podiam se cadastrar na plataforma universitária. Assim como Zuckerberg, Hunter abandonou os estudos e não chegou a concluir seu curso, na Universidade da Pensilvânia. Hoje, dedica-se exclusivamente ao negócio.

O lucro dessas redes pode vir de duas fontes: a cobrança de uma taxa de acesso ou a venda de acessórios. No caso da Edmodo, o dinheiro vem da venda de aplicativos educativos, comercializados em uma loja virtual nos moldes da AppleStore. As vendas ainda não estão liberadas para os usuários brasileiros, mas isso deve acontecer em breve. Já a Teamie cobra pelo acesso. A taxa é de 5,50 dólares (equivalente a cerca de 12 reais) por aluno ao mês.

Por aqui, a onda das redes sociais educativas já inspirou um negócio genuinamente brasileiro. O site Passei Direto foi idealizado por Rodrigo Salvador quando ele tinha apenas 17 anos. Seis anos depois, a ideia saiu do papel. Lançado em 4 de junho, já tem 110.000 usuários espalhados por 30 instituições de ensino. Para fazer parte, o usuário cria um perfil e seleciona a universidade e o curso do qual faz parte. Lá, encontra outros estudantes na mesma condição: a partir daí, começa o compartilhamento de arquivos e mensagens. Os professores até podem fazer parte rede, mas são identificados como qualquer outro usuário. Ou seja, o negócio é mesmo dedicado aos estudantes. E a um assunto: a educação.

O Edmodo já está disponível em português, e o acesso é inteiramente gratuito. Tem como públuco-alvo escolas de ensino fundamental.